Para Edificar…

Deus tem nos ministrado todo Domingo no templo, onde temos sido desafiados a VIVER o evangelho de forma prática, ou seja, a ser nesta vida quem realmente somos, NOVA CRIATURA em Cristo Jesus e não o que já fomos um dia…

Logo, gostaria de desafiá-los a meditar um pouco sobre Um alerta a dubiedade existencial , que está baseado no texto de Ap 3.1-6. 1ª Parte. 

A história da igreja de Sardes tem muito a ver com a história de sua cidade. A glória de Sardes estava em seu passado. Sardes foi a capital da Lídia no século VII a.C, e viveu seu tempo áureo nos dias do rei Creso. Era uma das cidades mais magníficas do mundo nesse tempo.

Quando o apóstolo João escreveu esta carta, Sardes era uma cidade rica, mas totalmente degenerada. Sua glória estava no passado e seus habitantes entregavam-se aos encantos de uma vida de luxúria e prazer. A igreja tornou-se como a cidade. Em vez de influenciar, foi influenciada. Era como sal sem sabor ou uma candeia escondida. É exatamente neste contexto que vemos Jesus enviando esta carta à igreja. Sardes era uma poderosa igreja, dona de um grande nome. Uma igreja que tinha nome e fama, mas não vida. Tinha desempenho, mas não integridade. Tinha obras, mas não dignidade. Aos olhos dos observadores parecia ser uma igreja viva e dinâmica. Tudo na igreja sugeria vida e vigor, mas a igreja estava morta. Era uma espiritualidade apenas de rótulo, de aparência. A maioria de seus membros ainda não eram convertidos. O diabo não precisou perseguir essa igreja de fora para dentro, ela já estava sendo derrotada pelos seus próprios pecados. Afinal, onde reina a morte pelo pecado, não há morte pelo martírio, ou seja, não há necessidade de ataques externos, pois o maior inimigo é o que está dentro.

Quando Jesus examinou a igreja mais profundamente, disse “não achei as tuas obras integras diante do meu Deus” (v.2). A reputação da igreja era diante dos homens e não diante de Deus. A fama diante dos homens nem sempre é glória diante de Deus. O cristianismo daquela igreja era apenas de nome. Seus membros pertenciam apenas ao rol da igreja, mas não à Cristo. Seus nomes constavam no livro de membros da igreja, mas não no livro da vida. Fisicamente vivos, espiritualmente mortos. Cantavam hinos de adoração, mas a mente estava longe de Deus. Pregavam com ardor, mas apenas para exibir sua cultura. A intenção do coração havia se esvaído, a motivação com que faziam as coisas, era errada.

É possível que continuemos a fazer a obra do Senhor, porém não mais com a intenção ou a motivação correta. É possível que iniciemos um ministério com a presença de Deus, com sua benção e aprovação, mas com o passar do tempo, continuemos a fazer a mesma coisa, porém, agora, sem sua presença, benção e aprovação. Isso porque, perdemos a essência, a intenção inicial foi alterada, a motivação correta se esvaiu de nossas vidas. Estamos vivendo uma dubiedade existencial, uma desconexão, uma desconstrução do caráter cristão. O mundo e as coisas da vida nos desviaram do foco.  Parecemos uma coisa, mas na realidade somos outra totalmente diferente.  Para Deus, não conta o que fazemos, mas a motivação e intenção com que fazemos. Posso iniciar dando água ao sedento e continuar por anos a fio fazendo a mesma coisa, porém, sem a intenção inicial. Antes, dava água por conta do próximo, contudo agora, dou água por meu prestigio. Antes minha motivação era saciar a sede do sedento. Todavia, agora faço isso para ser visto por todos como alguém de bom coração. Antes buscava a glória para Deus, agora, busco-a para mim mesmo. Não parei de fazer, ainda faço. Mas agora, só de aparência.

Jesus nos dá um alerta urgente: “arrepende-te!” (v.3). Pois, quem vive para este mundo, não tem seu nome escrito no livro da vida. Todavia, quem morre para este mundo, tem seu nome escrito no livro do céu.

Pr. Carlos Eduardo dos Santos Azevedo

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Deus tem nos ministrado todo Domingo no templo, onde temos sido desafiados a VIVER o evangelho de forma prática, ou seja, a ser nesta vida quem realmente somos, NOVA CRIATURA em Cristo Jesus e não o que já fomos um dia…

Logo, gostaria de desafiá-los a meditar um pouco nas Verdades e perigos sobre a Ceia do Senhor, que está baseado no texto de ICo 11. 26-33.

A Ceia do Senhor é mais do que um simples memorial, é um meio de graça. Há quatro verdades essenciais da fé cristã que devem ser destacadas, sempre que a igreja celebra a Ceia: Gratidão, Esperança, Reflexão e Comunhão. A primeira verdade diz respeito à Gratidão, nos faz olhar para trás e nos leva a morte de Cristo; o sacrifício perfeito e definitivo (1 Co 11:26) – “Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes o cálice, anunciais a morte do Senhor…”. A cruz de Cristo é o centro da mensagem cristã. Não há evangelho sem a cruz de Cristo. Ele ordenou que sua igreja relembrasse não seus milagres, mas sua morte. Devemos nos lembrar porque ele morreu, como ele morreu e por quem ele morreu. A segunda verdade diz respeito à Esperança, nos faz olhar para frente e nos leva a segunda vinda de Cristo (1 Co 11:26) – “… anunciais a morte do Senhor, até que ele venha”. Há um momento de expectativa em toda celebração da Ceia do Senhor. A segunda vinda de Cristo é a grande esperança do cristão num mundo onde o mal tem feito tantos estragos.  A terceira verdade diz respeito à Reflexão, nos faz olhar para dentro e nos leva ao auto-exame (1 Co 11:28) – “Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e, assim, coma do pão e beba do cálice”. Não somos juízes dos outros, devemos examinar-nos a nós mesmos. Não devemos fugir da Ceia por causa do pecado, mas fugir do pecado por causa da Ceia. A ordem bíblica é: examine-se e coma! A quarta e ultima verdade, porém não menos importante, diz respeito à Comunhão, nos faz olhar ao redor e nos leva a unidade (1 Co 11:33) – “…esperai uns pelos outros…”. Somos um só corpo, um só pão. Reunimo-nos como família de Deus, irmãos em Cristo, filhos do mesmo Pai. O amor deve ser o elo que nos une. Na Ceia encontramo-nos com o Senhor e com os nossos irmãos. Na Ceia os céus e a terra se tocam.

Mas não devemos nos enganar, pois o texto nos afirma que há três perigos em relação à Ceia que precisamos evitar. Primeiro, participar da Ceia do Senhor indignamente (1 Co 11:27) – “Por isso, aquele que comer o pão ou beber o cálice do Senhor, indignamente, será réu do corpo e do sangue do Senhor”. A nossa dignidade é a consciência da nossa indignidade, ou seja, a medida que entendemos o quanto precisamos de Cristo e do seu perdão, nos apresentamos dignos diante dEle. Assentar-se à mesa do Senhor de forma leviana, irrefletida e despreparada é comer e beber juízo para si. Precisamos ter convicção do nosso compromisso com Cristo e com sua igreja antes de participarmos da Ceia. Segundo, participar da Ceia do Senhor sem discernimento (1 Co 11:29) – “Pois quem come e bebe, sem discernir o corpo, come e bebe juízo para si”. O crente precisa discernir o Corpo de Cristo partido na cruz, ou seja, a obra da redenção em seu favor, bem como discernir o Corpo de Cristo, que é a igreja. Não podemos assentar-nos à mesa com mágoa dos irmãos. Isso gera fraqueza, doença e morte. Terceiro, participar da Ceia do Senhor sem auto-julgamento (1 Co 11:31,32) – “Porque, se nos julgássemos a nós mesmos, não seríamos julgados…”. Não podemos ser condescendentes com nós mesmos nem complacentes com os nossos pecados. Devemos julgar-nos a nós mesmos para não sermos condenados com o mundo. Precisamos agir com rigor com nós mesmos e com profundo amor e paciência com os nossos irmãos.

Pr. Carlos Eduardo dos Santos Azevedo

Para Edificar…

Deus tem nos ministrado todo Domingo no templo, onde temos sido desafiados a VIVER o evangelho de forma prática, ou seja, a ser nesta vida quem realmente somos, NOVA CRIATURA em Cristo Jesus e não o que já fomos um dia…

Logo, gostaria de desafiá-los a continuar meditando um pouco sobre sermos Imitadores de Deus em Cristo! , que está baseado no texto de Ef 5.18-21. 4ª Parte

Seria impossível não enxergar a importância que o Espírito Santo exerce em nossas vidas, pois Paulo já nos falou até aqui que somos selados pelo Espírito (1.13,14) e que não devemos entristecer o Espírito (4.30). Agora, ele ordena que sejamos cheios do Espírito (5.18). É o Espírito Santo quem nos convence de que pecamos. É Ele quem opera em nós o novo nascimento. É Ele quem nos ilumina o coração para entendermos as escrituras. É Ele quem nos consola e intercede por nós com gemidos inexprimíveis. É Ele quem nos batiza, selando nossa vida no corpo de Cristo. É Ele quem testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus. É Ele quem habita em nós. Todavia, é possível ser nascido do Espírito, ser batizado, selado e habitado pelo Espírito e, ainda assim, estar sem a plenitude do Espírito. Nós que já temos o Espírito, que somos batizados no Espírito, ou seja, regenerados por Ele, devemos, agora, ser cheios do Espírito.

Paulo então nos adverte com duas ordens: uma negativa e outra positiva. A questão levantada pelo apóstolo é: Não se embriagar X se encher do Espírito. Paulo tenta mostrar que em ambos os casos, somos dominados e controlados. A distinção está em que na embriaguez o resultado é a dissolução. As pessoas que estão embriagadas, entregam-se a ações desenfreadas, dissolutas e descontroladas. Perdem o pudor e a vergonha. Trazem desgraças, lágrimas, pobreza, separação e opróbrio à família. Todavia, o resultado da plenitude do Espírito é totalmente diferente. Em vez de nos desonrar e embrutecer, o Espírito nos enobrece, nos honra, nos eleva diante dos homens e de Deus. Torna-nos mais humanos, mais parecidos com Jesus.

A forma exata do verbo grego, apresentado por Paulo, tem um sentido múltiplo neste contexto. Primeiro, o verbo está no modo imperativo: Não é uma proposta alternativa, ou mesmo, uma opção, mas um mandamento de Deus. Logo, não ser cheio do Espírito Santo é pecado; segundo, o verbo está na forma plural: Essa ordem é endereçada a toda comunidade cristão e não apenas a um grupo elitizado. Deus não faz acepção de pessoas. Todos podem e devem ser cheios do Espírito; terceiro, o verbo está na voz passiva: A idéia é – “deixe que o Espírito vos encha” ou “Seja controlado por Ele”. O sentido não é o quanto mais do Espírito nós temos, mas o quanto mais o Espírito tem de nós. O quanto Ele controla a nossa vida. Pois ser cheio do Espírito é definitivamente, não o entristecer, nem apagá-lo, mas submeter-se à sua autoridade, influência e poder; quarto, o verbo está no modo presente contínuo: Ele descreve uma ação que se inicia sempre no agora e não termina, pois é contínua. O que subentende que devemos continuar a nos encher todos os dias. A plenitude do Espírito não é uma experiência de uma vez por todas que nunca podemos perder como quando fomos selados por Ele, mas sim, um privilégio que deve ser continuamente renovado pela submissão à vontade de Deus. É uma necessidade diária de nossas vidas.

O apóstolo, agora, lista os quatro benefícios de se estar cheio do Espírito Santo: O primeiro resultado é a Comunhão (5.19a). Paulo diz: “falando entre vós com Salmos”, e isso expressa comunhão cristã. Um bom exemplo é o Salmo 95.1; o segundo resultado é a Adoração (5.19b). Diz Paulo: “entoando e louvando de coração ao Senhor com hinos e cânticos espirituais”. Aqui, o cântico não é entre vós, mas, sim, ao Senhor ; o terceiro resultado é a Gratidão (5.20). Paulo prossegue: “e sempre dando graças por tudo a Deus…”, pois o crente cheio do Espírito não vive se queixando, nem mesmo, murmurando, mas sempre agradecendo a Deus; o quarto resultado é a Submissão (5.21). Por fim, o apóstolo diz: sujeitando-se uns aos outros no temor de Cristo”, pois não há lugar na vida daquele que está cheio do Espírito para a altivez, arrogância e nem mesmo a soberba, antes, são como seu Cristo, mansos e humilde de coração. E se sua Missão diz respeito a se sujeitar em amor a Deus sobre todas as coisas, sua Submissão está relacionada a se sujeitar em amor ao seu próximo (Mt 22.37-40; Mc 12.32,33).

Pr. Carlos Eduardo dos Santos Azevedo

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Deus tem nos ministrado todo Domingo no templo, onde temos sido desafiados a VIVER o evangelho de forma prática, ou seja, a ser nesta vida quem realmente somos, NOVA CRIATURA em Cristo Jesus e não o que já fomos um dia…

Logo, gostaria de desafiá-los a continuar meditando um pouco sobre sermos Imitadores de Deus em Cristo! , que está baseado no texto de Ef 5. 15-17. 3ª Parte

Aqui Paulo nos adverte a observar que devemos andar com cautela, ou seja, evitando todos estes perigos (seja da sonolência ou até mesmo de morte espiritual – v. 14), não mais como tolos desavisados, antes ele nos apresenta quatro razões para andarmos de forma sábia: A Vida é curta (remindo o tempo,… v. 16a); Os dias são maus (…porque os dias são maus. v. 16b);  Deus nos deu uma mente (…por esta razão, não vos torneis insensatos,… v. 17a); Deus tem um plano para nossa vida (…mas procurai compreender qual a vontade do Senhor. v. 17b). Os versos de 15 a 17 definem o andar em sabedoria em dois pontos principais:

Primeiro, as pessoas sábias tiram maior proveito do seu tempo, pois o verbo remir tem o sentido de “resgatar, comprar, pagar um preço”, e tempo, o sentido de oportunidade. Coisa esta que se não aproveitada, jamais é recuperada. Paulo está dizendo aqui o seguinte, pague o preço, mas aproveite ao máximo as oportunidades, pois elas não voltam mais. O preço a ser pago aqui, é o de fugir das seduções da carne, do mundo, das que satanás nos apresenta e que facilmente nos pervertem, levando-nos a ruína espiritual. As pessoas sábias têm consciência de que o tempo é um bem precioso. Todos nós temos a mesma quantidade de tempo ao nosso dispor: 60 minutos por hora, 24 horas por dia, 365 dias por ano, mas só os sábios empregam seu tempo de forma proveitosa, não desperdiçando nem um minuto se quer.

Segundo, as pessoas sábias discernem a vontade de Deus, isto é, Deus o Pai tem um plano, um propósito na vida de cada cristão salvo por Cristo. Sendo assim, fica fácil entender o que Paulo tinha em mente, ou seja, que os sábios sabem discernir a vontade de Deus e não desperdiçam as oportunidades com coisas tolas, que só levam ao desanimo e a morte espiritual. Antes, eles procuram com todo afinco conhecer e praticar a vontade do Pai. O próprio Jesus orou desta forma: “Não seja feita a minha vontade, mas a tua” (Lc 22.42); e ensinou-nos a orar assim também: “seja feita a sua vontade, assim na terra como no céu” (Mt 6.10). Nada é mais importante na vida do que descobrir e praticar a vontade de Deus. Estar no centro da vontade do Pai é a prioridade das prioridades do verdadeiro cristão que imita a Jesus, pois foi isso mesmo que ele nos mostrou com seu exemplo, a fim de que imitássemos a Ele. Somos sábios quando fazemos isso e tolos quando deixamos de fazê-lo. Pense nisto…

Pr. Carlos Eduardo dos Santos Azevedo

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Deus tem nos ministrado todo Domingo no templo, onde temos sido desafiados a VIVER o evangelho de forma prática, ou seja, a ser nesta vida quem realmente somos, NOVA CRIATURA em Cristo Jesus e não o que já fomos um dia…

Logo, gostaria de desafiá-los a continuar meditando um pouco sobre sermos Imitadores de Deus em Cristo! , que está baseado no texto de Ef 5.3-14. 2ª Parte

O apóstolo passa do autosacrifício, para a autoindulgência. A ordem “andai em amor” é seguida da condenação da perversão do genuíno amor. A final, os crentes são santos (5.3b) e não pecadores, pois pecador é aquele que anda na prática do pecado e santo aquele que foi separado para andar como filho da luz e ser luz (5.8; Mt 5.16; 7.20). Paulo, ao tratar do assunto santidade, menciona os pecados dos quais é preciso fugir: “Mas a fornicação, e todo tipo de impureza ou cobiça, nem ainda se nomeie entre vós, como convém a santos; Nem conversação torpe, nem palavras vãs, nem gracejos obscenos, coisas essas inconvenientes; pelo contrário, ações de graças” (5.3,4). Esses pecados estão ligados a dois grupos: Pecados do sexo (5.3) e pecados da língua (5.4). Os pecados do sexo não devem estar presentes na vida dos cristãos. A infidelidade conjugal e os relacionamentos ilícitos ainda faziam parte na vida de muitos dentro da própria igreja. Eles ainda não haviam abandonado estas práticas do velho homem e por isso precisavam se despir destes trapos imundos. Os pecados da língua também não devem estar presentes na nova vida dos crentes. Conversas que entorpecem e contaminam o coração dos irmãos contra outros, não devem fazer parte do vocabulário dos servos de cristo. Nem palavras obscenas. Contar piadas obscenas, imorais ou mesmo fofocas que geram discórdia, coisas essas inconvenientes, diz Paulo, não são apropriadas para uma vida de santidade. Porque somos a nova sociedade de Deus, devemos adotar padrões novos e porque decisivamente nos despojamos da velha vida e nos revestimos da nova vida devemos usar roupas apropriadas, brancas e limpas, lavadas no sangue do cordeiro (Ap 7.13-17).

Paulo acrescenta mais dois incentivos à santidade: 1º no futuro, isto é, ele alerta para a certeza do juízo divino (5.5-7). Devemos abster-nos da imoralidade, porque nosso corpo foi criado por Deus, é unido a Cristo e é habitado pelo Espírito. 2º no passado e no presente, isto é, a diferença do que éramos e do que somos agora, luz no Senhor (5.8-12).  Três são as responsabilidades decorrentes do conceito de que somos “luz no Senhor”. A saber, temos que andar como filhos da luz (v.8); devemos produzir frutos luminosos (9,10); e temos que reprovar as obras infrutíferas das trevas (11); as obras das trevas são indizivelmente más, pois é vergonhoso até mesmo mencionar as coisas que eles fazem às escondidas (12). Paulo conclui dizendo que o pecado não pode ficar em oculto diante da luz (13) e que a luz revela a nossa atual condição, ou seja, em Adão ela é descrita em termos de sono, de morte e de trevas. Cristo liberta-nos de tudo isso. A conversão imediata a Ele não é nada menos que despertarmos do sono, ressuscitarmos dentre os mortos e sermos trazidos das trevas para a Luz de Cristo (14).

Pr. Carlos Eduardo dos Santos Azevedo

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Deus tem nos ministrado todo Domingo no templo, onde temos sido desafiados a VIVER o evangelho de forma prática, ou seja, a ser nesta vida quem realmente somos, NOVA CRIATURA em Cristo Jesus e não o que já fomos um dia…

Logo, gostaria de desafiá-los a meditar um pouco sobre sermos Imitadores de Deus em Cristo! , que está baseado no texto de Ef 5.1,2. 1ª Parte

A carta que o Apóstolo Paulo escreve aos Efésios é, sem sombras de dúvidas, um tesouro precioso que revela a riqueza de um povo eleito por Deus antes da fundação do mundo para ser santo e filhos por adoção em Cristo Jesus. Revela-nos também o plano maravilhoso que foi elaborado pelo Pai, executado pelo Filho e aplicado, ainda hoje, pelo Espírito Santo de Deus, bem como o miraculoso mistério deste povo, resgatado dos quatro cantos da terra, para se tornar uma só família espiritual, irmãos uns dos outros e sem acepção, manifestando em seu seio a misericórdia, abundancia de amor, graça e a glória deste Deus e Pai e do seu Cristo. Não apenas isto, mas sobre tudo, como este povo deve viver a nova vida que receberam do Pai, em Jesus por intermédio do Espírito.

Aqui Paulo inicia o capítulo cinco fazendo uma integração da nossa existência em Cristo – a experiência cristã – aquilo que somos; nosso pensamento – a teologia cristã – aquilo que cremos; nossa ação ou procedimento – a ética cristã – como nos comportamos. Isso porque a existência, o pensamento e a ação nunca devem ser separados no cristianismo, elas sempre andam juntas. Pois aquilo que somos dirige a forma como pensamos, e a forma como pensamos determina a maneira como agimos. Por isso, Paulo inicia de forma incisiva e imperativa (v.1a), dando uma ordem, passando a orientar de forma conclusiva seus leitores, com muita firmeza, a fim de que vivam, pensem e procedam igualmente a Cristo. A ordem é para serem “imitadores de Deus”. Mas é possível imitar a Deus? Como podemos imitar aquele que criou todas as coisas? Aquele que é Santo? Aquele que é Onipotente, Onisciente e Onipresente? Aquele que é Espírito? Isto só se torna possível, por conta de um referencial físico que temos, isto é, JESUS, pois Ele é Deus! (Cl 1.15-17; Hb 1.3). Humanamente falando seria impossível por conta da queda do homem, porém, por meio da nova vida que recebemos nEle, isso se torna viável. 1º Porque fomos criados a sua imagem; 2º Porque seu Espírito capacitante habita em nós; 3º Porque por sua graça regeneradora e transformadora, nos tornamos seus filhos. A final, filhos são como seus pais, eles aprendem pela imitação. Quem já não se pegou agindo como seus pais?

Quando Paulo usa a expressão “imitadores de Deus” (v.1b), ele deseja nos lembrar exatamente isso, ou seja, que agora nos tornamos verdadeiramente filhos dEle e que, portanto, devemos, até onde pudermos, nos assemelhar a Ele em nossa nova vida. Ele nos lembra ainda, que somos filhos amados e o quanto somos estimados (v.1c), bem como, o quanto o Pai deseja se orgulhar de nossas novas atitudes (4. 25-32). Por isso, a orientação é para que andemos em amor (v.2a), ou seja, este verbo trás consigo o sentido de continuidade progressiva, como quem progride em chegar a algum lugar, pois quanto mais você continua andando, mais você progride em chegar ao seu destino. A proposta aqui apresentada é que possamos pensar e agir sempre e sem interrupção em amor, de forma que, progressivamente o amor seja o próprio conteúdo de nossas vidas. Mas este amor não é um mero sentimento de afeição como no mundo, antes, ele é comparado ao amor de Cristo (v.2b), um amor abnegado, isto é, livre de interesses e imbuído de propósitos. Um amor que denota atitude voluntária e sacrificial (v.2c). É este espírito de dar-se sacrificial e voluntariamente por nossos semelhantes, que os filhos de Deus são instados a imitar. Não que algum de nós tenha alcançado tal padrão, mas devemos nos esforçar em alcançá-lo na medida de nossa capacidade. Não podemos desejar nada menos que isso. Pois este ato de se sacrificar em amor pelo próximo manifesta um cheiro agradável de adoração à presença de Deus (v.2d). E é este bom perfume que exalamos quando andamos em amor.

O desejo de Deus é que sejamos semelhantes a Jesus em suas atitudes. Ele deseja ter o mesmo prazer em nós. Para isso, devemos nos posicionar como filhos amados que somos e imitarmos o amor abnegado, sacrificial e voluntário que exala um cheiro agradável da verdadeira adoração ao Pai.

Pr. Carlos Eduardo dos Santos Azevedo

Para Edificar…

Deus tem nos ministrado todo Domingo no templo, onde temos sido desafiados a VIVER o evangelho de forma prática, ou seja, a ser nesta vida quem realmente somos, NOVA CRIATURA em Cristo Jesus e não o que já fomos um dia…

Logo, gostaria de desafiá-los a meditar um pouco sobre Salvação, um Presente Maravilhoso de Deus! , que está baseado no texto de Rm 8.1,2.

Paulo nos mostra neste capítulo a riqueza imensurável de pertencer a Cristo, ou seja, não há nenhuma condenação para quem pertence a Jesus. Isso porque, fomos justificados por Deus por intermédio de Cristo, logo, estamos livres da condenação. A condenação é o contrário da justificação e essa por sua vez, é um ato forense de Deus em Cristo a nosso favor. Deus fez em Cristo o que a Lei não podia fazer. Isso porque o propósito da Lei não é o de tirar nosso pecado, mas de convencer-nos dele. O papel da Lei não é ser nosso salvador, mas ser nosso pedagogo para nos conduzir ao Salvador. Ora, é a lei da nova vida no Espírito em Cristo, que nos livrou do pecado e da morte (v.2). Assim sendo, nossa Salvação é um presente gratuito de Deus em Cristo, que não se dá apenas em um breve momento de nossas vidas. Antes, ela se dá em três tempos: passado (2Tm 1.8-9), presente (1Co 1.18) e futuro (Rm 5.9-10), ou seja, perpassa toda a nossa existência após nosso novo nascimento.

Logo, nossa Salvação é um FATO quanto a JUSTIFICAÇÃO (Rm 5.1), pois no passado (quando nascemos de novo em Cristo), fomos libertos da condenação do pecado; é um PROCESSO quanto a SANTIFICAÇÃO (Hb 12.14), pois no presente, estamos sendo libertos do domínio e do poder do pecado; é uma EXPECTATIVA quanto a GLORIFICAÇÃO (Ap 21), pois no futuro, seremos definitivamente libertos da presença do pecado.

Louvemos a Deus por Jesus Cristo nosso Senhor e Salvador !!!

Pr. Carlos Eduardo dos Santos Azevedo